- Tatiana Medeiros recebeu alta do HUT e foi transferida ao Hospital da Polícia Militar
- Areolino de Abreu recusou o atendimento por não considerar o perfil adequado
- PM negou ida a clínica particular e segue responsável pela custódia da vereadora
A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) foi transferida nesta quinta-feira (22) do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) para o Hospital da Polícia Militar (HPM). Ela foi internada após fazer uso excessivo de medicamento para pressão arterial. Inicialmente, havia tentativa de levá-la ao hospital psiquiátrico Areolino de Abreu, mas a unidade recusou o atendimento.
O Que Aconteceu 3u26p
- Internação após mal súbito: Tatiana Medeiros foi hospitalizada na quarta-feira (21), após um episódio de uso excessivo de remédio para pressão arterial, ainda enquanto estava presa no Quartel do Comando Geral (QCG). Ela recebeu atendimento emergencial no HUT, onde ou por avaliação médica.
- Alta e recusa de unidade psiquiátrica: Horas depois, o HUT informou que ela estava estável e não se enquadrava mais no perfil da unidade. A previsão era que Tatiana fosse transferida para o Hospital Areolino de Abreu, referência em saúde mental, mas a direção da unidade recusou o atendimento, alegando que ela não preenchia os critérios clínicos necessários.
- Tentativa de transferência para clínica particular: A família da vereadora tentou a transferência para uma clínica psiquiátrica privada, mas a Polícia Militar do Piauí, responsável pela custódia de Tatiana, negou a proposta por motivos de segurança institucional.
- Encaminhamento ao Hospital da Polícia Militar: Diante das recusas, a vereadora foi encaminhada ao Hospital da Polícia Militar, localizado na zona Sul de Teresina, ao lado do QCG, onde ela estava presa desde o dia 4 de abril. O diretor do HPM, coronel Leandro Castelo Branco, informou que Tatiana ocupa um leito da enfermaria da área cirúrgica e está sendo acompanhada pelo médico plantonista da unidade.
- Avaliação psiquiátrica prevista: Segundo o coronel, a vereadora será avaliada por um psiquiatra e, caso necessário, poderá contar com acompanhamento psicológico. A unidade, apesar de voltada para casos cirúrgicos e ortopédicos, ofereceu e clínico imediato.
- Ré na Justiça: A vereadora Tatiana Medeiros e mais oito pessoas, entre elas familiares e funcionários da ONG Vamos Juntos, viraram réus na Justiça Eleitoral por organização criminosa, corrupção eleitoral e outros crimes. A decisão é da juíza Gláucia Mendes, da 98ª Zona Eleitoral de Teresina, que também manteve as prisões preventivas da parlamentar e do companheiro Alandilson Cardoso.
- Decisão do TSE mantém prisão: Nesta quarta-feira (20), o ministro Nunes Marques, do Tribunal Superior Eleitoral, se recusou a analisar o mérito do habeas corpus apresentado pela defesa da vereadora. Em sua decisão, o ministro destacou que o caso ainda não foi analisado pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), e por isso devolveu os autos ao tribunal estadual, que deve julgar o recurso. Com isso, Tatiana permanece presa no QCG.
- Celular e tablet na cela: A Polícia Militar do Piauí encontrou um celular e um tablet na cela da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa no Quartel do Comando Geral (QCG), em Teresina. A corporação instaurou processo para apurar como os aparelhos chegaram ao local. Tatiana está presa desde 3 de abril, acusada de integrar facção criminosa, entre outros crimes.
- Entregues pelo advogado: A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) afirmou que o celular e o tablet encontrados com ela na cela do Quartel do Comando-Geral (QCG) da Polícia Militar do Piauí foram entregues por seu advogado. Os aparelhos foram descobertos durante vistoria de rotina realizada nesta terça-feira (20).