- Tatiana Medeiros teve prisão convertida após laudos indicarem doença psiquiátrica grave
- Justiça impôs tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar e proibição de uso da internet
- Vereadora continua afastada do cargo e é investigada na Operação Escudo Eleitoral
A vereadora Tatiana Medeiros, presa desde abril na Operação Escudo Eleitoral, da Polícia Federal, teve a prisão convertida em domiciliar pela Justiça Eleitoral de Teresina. A decisão considera laudos médicos que apontam quadro psiquiátrico grave – ela terá que usar tornozeleira eletrônica após deixar o Quartel do Comando Geral (QCG), da Polícia Militar do Piauí.
O Que Aconteceu 3u26p
- Decisão judicial converte prisão em domiciliar: A juíza Júnia Maria Bezerra Fialho, da 1ª Zona Eleitoral de Teresina, concedeu nesta terça-feira (3) prisão domiciliar à vereadora Tatiana Medeiros (PSB). Ela estava presa desde 4 de abril no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí, após ser alvo da Operação Escudo Eleitoral, da Polícia Federal.
- Nova magistrada no caso: A decisão foi proferida após a juíza Gláucia Mendes de Macêdo pedir afastamento do processo por motivos de foro íntimo. A juíza Júnia Fialho assumiu o caso no dia 2 de junho e deferiu a medida após a análise de documentos médicos apresentados pela defesa de Tatiana.
- Laudos apontam debilidade psiquiátrica: Segundo a magistrada, os relatórios médicos comprovam que a vereadora apresenta doença psiquiátrica grave e não poderia continuar custodiada no quartel, onde não há estrutura para o tratamento adequado.
- Fala magistrada: “Verifica-se que as provas documentais apresentadas são hábeis e idôneas para constatar a extrema debilidade por motivo de doença grave. […] No caso dos autos, restou devidamente comprovado a impossibilidade de receber tratamento no local da custódia [sala de Estado Maior]”, decidiu a juíza Júnia Fialho.
- Medidas cautelares mantidas: Apesar da conversão da prisão, Tatiana segue investigada e deverá cumprir restrições impostas pela Justiça, incluindo: Monitoramento eletrônico com tornozeleira (revisado em 3 meses); Recolhimento domiciliar integral, com exceção para urgências médicas e consultas previamente autorizadas; Proibição de ar internet, redes sociais e sistemas de órgãos públicos; Afastamento do cargo de vereadora, enquanto durar o processo; Proibição de manter contato com servidores e frequentar a Câmara Municipal de Teresina.